Após a Restauração, em 1660, o líder da Revolução Puritana, Oliver Cromwell (1599-1658), teve seu corpo exumado e publicamente enforcado. Simultaneamente amado e odiado, Cromwell foi visto, por alguns, como figura revolucionária, libertador do absolutismo de Carlos I Stuart, e, por outros, como um fanático religioso, um regicida signatário da sentença de morte do rei e, por isso, a encarnação do próprio "diabo", como representado na imagem a seguir.
A demonização de Cromwell e da República, feita pela nobreza
inglesa do período da Restauração, visava criticar
o aumento dos impostos sobre os puritanos instituído pelo Parlamento republicano.
o retrocesso dos direitos econômicos da burguesia durante o comando de Cromwell.
a instauração do sufrágio universal para eleição do Parlamento e dos ministros no período republicano.
o uso da religião como instrumento de defesa e/ou de perseguição de lideranças políticas.
a aliança com outras repúblicas concorrentes, como Veneza e Holanda, durante o governo Cromwell.