“aplicar o método comparativo no quadro das ciências humanas consiste (...) em buscar, para explicá-las, as semelhanças e as diferenças que apresentam duas séries de natureza análoga, tomadas de meios sociais distintos”
(BLOCH, Marc. APUD CARDOSO. Ciro Flamarion. BRIGNOLI, Hector Perez. Os Métodos da história. Rio de Janeiro: Edições Graal, p. 409).
Acerca da História Comparada é correto afirmar que:
A polêmica entre os defensores e os detratores da comparação na história pode ser tida como a manifestação, no campo da disciplina, da oposição entre várias atitudes não científicas.
O método comparativo seria o instrumento capaz de transformar a história em uma ciência, ao permitir a passagem da descrição para a explicação dos processos históricos.
O método comparativo é absolutamente dispensável, tendo em vista que existem inúmeras formas e se aplicar o método experimental no campo da história, com o recurso a animação e os sofisticados programas de realidade virtual.
O notável desenvolvimento, depois da 2ª Guerra Mundial, da história asiática, africana e latino-americana, mesmo proporcionando uma base bem mais ampla à verificação, em âmbito realmente mundial, de hipóteses explicativas aceitas, não guarda relação com o desenvolvimento do método comparativo.
A determinação de leis históricas e a construção de modelos históricos não podem ser feitas sem recorrer-se ao método comparativo, pois o método contra fatual tem se mostrado muito mais efetivo.