Apesar de se verificar a existência de escravos no decorrer dos séculos em quase todas as partes do mundo, a escravidão, em termos de instituição essencial da sociedade, só seria encontrada na Grécia e na Roma antigas. Em sua versão moderna, no interior do processo de expansão do capitalismo, ela ocorreu no Brasil, no Caribe e no sul dos atuais EUA. O mundo contemporâneo está carregado de contradições, contrastes e diferenças que se manifestam nas esferas social, política e econômica. Esses aspectos não são exclusividade da sociedade presente, tendo se manifestado nas formações sociais que a precederam.
Adaptado de: FARAONI, Alexandre. Sociologia, ensino médio. São Paulo: Edições SM, 2010. p. 148-149.
Com base em seus conhecimentos sobre estratificação social e modos de produção ao longo da história, é correto afirmar que:
No Ocidente, é possível observar a sucessão e o predomínio de três modos de produção: o escravista, o feudal e o capitalista – sendo que apenas no modo de produção feudal existia a estratificação social.
Na sociedade de classe, a associação principal se estabeleceu entre os proprietários dos meios de produção e os não proprietários, de maneira que esses dois grupos se mesclaram no decorrer da Idade Moderna e Contemporânea e se tornaram um só ao final do século XIX.
O modo de produção escravista caracterizou-se pela oposição entre os senhores ou nobres e os camponeses dos feudos, chamados de servos da gleba – hierarquicamente abaixo dos próprios escravos.
Na sociedade escravista da Roma antiga, o escravo não possuía direito algum e era considerado propriedade privada do senhor. Nessas sociedades, jamais ocorreram rebeliões escravas, dado o rígido controle exercido pelos ricos proprietários.
A mobilidade social faz das sociedades de classes sistemas estratificados abertos, em oposição aos sistemas fechados das sociedades escravistas e estamentais.