Apesar das alterações ambientais, nosso organismo procura manter um equilíbrio interno (homeostasia), de modo que, as diferentes regiões do nosso corpo interagem e trabalham em conjunto em relação as respostas fisiológicas ao exercício. Entretanto, a realização de exercícios físicos em ambientes de calor ou frio extremo podem sobrecarregar os mecanismos que regulam a temperatura corporal. Sendo assim, assinale a alternativa CORRETA.
A capacidade do nosso organismo para manter uma temperatura interna constante independe do equilíbrio entre o ganho do calor decorrente do metabolismo e do meio ambiente com o calor que o corpo perde através dos mecanismos de transferência de calor.
O calor corporal é perdido por quatro mecanismos de transferência, sendo eles: condução, convecção, radiação e evaporação. Na condução, a perda de calor envolve a mobilização de um lugar para o outro através do movimento de um gás ou de um líquido pela superfície aquecida, como por exemplo, um nadador ao mergulhar em uma piscina.
O exercício em um ambiente quente e úmido impõe um desafio termorregulador considerável, pois a grande perda de suor, numa alta umidade, contribui muito para o esfriamento evaporativo.
A transpiração excessiva compromete as reservas hídricas e cria um estudo relativo de desidratação, de fato, ela aumenta durante o exercício no calor e isso pode levar rapidamente a desidratação e a perda excessiva de eletrólitos, reduzindo o volume plasmático, que acarreta uma disfunção circulatória e acentuada elevação da temperatura central.
O estresse pelo calor é refletido de maneira precisa pela temperatura do ar isoladamente. A umidade, a velocidade do ar (vento) e a radiação térmica também contribuem para o estresse total pelo calor que você experimenta ao exercitar-se no calor.