Apenas 32 horas separaram um terremoto de magnitude 7 no Japão na sexta-feira passada e outro de magnitude 7,8 no Equador, no outro lado do Oceano Pacífico, no sábado. Outro tremor, mais fraco, havia abalado o território japonês na última quinta-feira. Apesar do curto período que separou os eventos nos dois países, não há uma conexão entre eles, afirmou a revista News Scientist nesta segundafeira (18/04).
Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultimasnoticias/deutschewelle/2016/04/18/cientistas-descartam-conexao-entre-terremotos-noequador-e-no-japao.htm. Acesso em: set. 2016.
Sobre os terremotos no Japão e no Equador, ocorridos em 2016, assinale a opção correta.
Apesar de os dois terremotos terem tido magnitudes próximas e 8.2 e 8.4 pontos na escola Richter, os estragos causados pelo terremoto no Equador foram maiores, devido ao fato de o país estar localizado dentro do Círculo do Fogo do Pacífico, que é uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo.
O Equador está localizado na margem sul da placa Sul-Americana, mesma placa em que se encontra o Brasil. O terremoto equatoriano foi causado pela subducção da placa do Pacífico, que deslizou sobre a placa Sul-Americana.
O terremoto no Japão foi gerado pelo choque entre as placas das Filipinas e a Indiana, onde a maior parte do país está localizado. Sendo assim, como estas são placas divergentes, a primeira deslizou para baixo da segunda, gerando os tremores.
No terremoto do Equador, ocorrido em abril, o epicentro se encontrava em subsolo marinho, o que levou à ocorrência de um maremoto, que atingiu o litoral do país. Contudo, devido à tecnologia de detecção de tsunamis, as áreas atingidas foram esvaziadas a tempo, e os estragos foram minimizados.
O fator financeiro tem papel primordial na minimização dos danos causados pelos terremotos. O Japão, por exemplo, que se destaca como a terceira maior economia do mundo, tem feito altos investimentos em tecnologias contra terremotos e tsunamis, o que tem tornado o país cada vez mais preparado para enfrentar tais eventos.