Para resolver o problema, é preciso conhecer quais informações podem ou não ser extraídas de um cariograma humano – a representação gráfica do conjunto de cromossomos (cariótipo) ordenados por pares.
1. Número de cromossomos
Ao contar as figuras do cariograma, identifica-se se há 46 (indivíduo normal), 47 (por exemplo, trissomia 21) ou outro total.
2. Homologia e pares
Os cromossomos são organizados em pares de homólogos; portanto, é possível verificar se há 23 pares em um indivíduo normal.
3. Alterações numéricas e estruturais
Faltas, sobras ou grandes quebras/inversões/translocações podem ser visualizadas, pois alteram o tamanho ou a disposição dos cromossomos.
4. Sexo cromossômico
A presença de XX ou XY (ou variações como XO, XXY) é facilmente identificável.
5. Limitação
O cariograma não mostra quando o erro ocorreu (meiose I, meiose II ou mitose); ele apenas fornece o resultado final da distribuição cromossômica.
Assim, a única informação não verificável é a etapa da divisão celular em que surgiu a anomalia. Logo, a alternativa correta é a E.