“Ao problematizar a relação entre indivíduo e sociedade, no final do século XIX, a sociologia produziu três vertentes distintas: a sociedade determina o indivíduo; os indivíduos determinam a sociedade; e, a sociedade e os indivíduos determinam-se reciprocamente.”
(Domingues, 1999.)
Cada uma dessas premissas está diretamente relacionada a uma corrente teórico-clássica que, por sua vez, deu origem a novas interpretações sociológicas, como a de:
Marx, que, através da teoria materialista, preconiza o domínio total e inexorável da sociedade sobre o indivíduo.
Weber, que, a partir da sua concepção sobre a ação social, submete a sociedade ao indivíduo de forma irrefutável.
Comte, fundador da teoria Positivista, que equipara as forças de influência da sociedade e do indivíduo de forma mecânica e ordenada.
Durkheim, que destaca que os fatos sociais são elementos cuja manifestação constitui a sociedade e defende a primazia dessa sociedade ao indivíduo.