Ao contrário do que parece, os participantes das rebeliões nativas não desejavam liquidar com a presença metropolitana no território colonial. Mesmo se mostrando descontentes, muitos dos revoltosos eram oriundos da elite e, por isso, não tinham interesse em elaborar uma transformação profunda nas instituições de seu tempo. Virtualmente, a expulsão das autoridades lusitanas significaria o fim de vários privilégios políticos e econômicos.
Longe de representarem uma espécie de “sentimento nacional”, as rebeliões nativistas tomaram destaque a partir dos fins do século XVII. Entre os principais levantes destacamos a Revolta de Beckman (1684 — Maranhão); a Guerra dos Emboabas (1708-1709 — Minas Gerais); a Guerra dos Mascates (1710-1711 — Pernambuco); e a Revolta de Filipe dos Santos (1720 — Vila Rica, Minas Gerais).
(REBELIÕES...2013).
A partir da análise do texto e dos conhecimentos sobre as rebeliões coloniais brasileiras, marque V nas afirmativas verdadeiras e F, nas falsas.
( ) A Revolta de Beckman foi fruto da reação da população local, principalmente dos fazendeiros, contra a Companhia Geral do Comércio do Estado do Maranhão, que tinha exclusividade comercial, e cobrava altos preços pelos produtos importados e descumpria o acordo de fornecimento de escravos.
( ) A Guerra dos Emboabas envolveu interesses na exploração do ouro de dois grupos distintos, os bandeirantes paulistas e colonos de outras províncias, e resultou na decadência da exploração aurífera mineira e na transferência da exploração para outras regiões.
( ) A Guerra dos Mascates foi uma disputa comercial entre as vilas de Recife e Olinda e resultou na vitória de Olinda que, com a ajuda dos holandeses, se tornou o maior entreposto nordestino desse período.
( ) A Revolta de Felipe dos Santos resultou da insatisfação dos mineradores em relação aos tributos cobrados por Portugal e da institucionalização das casas de fundição.
A alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo, é a
F V V F
V F F V
F F V F
V V F F
F V F V