Antônio Vicente Mendes Maciel, conhecido como Antônio Conselheiro, nasceu em Quixeramobim (CE) em 13 de março de 1830. Liderou uma comunidade agrícola criada à imagem da “Utopia” de Thomas Morus. Segundo visitantes na época, última década de século XIX, não havia ricos nem pobres, a terra pertencia a todos, não havia fome nem miséria, nem ladrões nem polícia, não havia dinheiro, as portas das casas não tinham fechaduras, não havia bordéis, nem bebidas alcoólicas, todos viviam felizes em uma vida de irmandade. A comunidade de Canudos, à margem do Rio Vaza-Barris, chegou a contar com cerca de 25.000 habitantes. Conselheiro liderava um povo religioso, que enfrentava uma crise econômica muito profunda no Nordeste, além de secas periódicas, como a fatídica de 1877.
Avalie as proposições a seguir sobre Canudos e as dificuldades de sobrevivência do homem nordestino em condições adversas.
I - A vida comunitária e produtiva no interior do Nordeste preocupou profundamente as lideranças políticas nordestinas, que se sentiram ameaçadas devido sua economia agrícola latifundiária que necessitava de mão de obra.
II - Depois de duas expedições estaduais derrotadas, o governo republicano enviou tropas federais, que também foram derrotadas. Somente a quarta expedição destruiu o Arraial de Canudos, massacrando a população.
III - O escritor e jornalista Euclides da Cunha narrou a experiência de Canudos, em seu famoso livro “Os Sertões”, no qual descreve o sertanejo com os preconceitos da ciência da época, mas, ao mesmo tempo, como um homem forte.
IV - Antônio Conselheiro era acusado, pelas lideranças políticas regionais e nacionais, de querer fundar uma República Democrática e subverter a ordem pública.
V - Os homens e as mulheres de Canudos resistiram através de uma guerrilha improvisada e armamentos rústicos e conseguiram sair do Arraial de Canudos junto com Antônio Conselheiro, estabelecendo-se na localidade do Caldeirão, próximo a Juazeiro do Norte.
É correto apenas o que se afirma em
I, II, V
I, II, III.
III, IV, V.
II, III, IV.
I, IV, V.