Antigamente (...) comer como espanhol, brasileiro ou mexicano significava não apenas guardar tradições específicas, como também alimentar-se com produtos da própria sociedade, que estavam à mão e costumavam ser mais baratos que os importados. Uma peça de roupa, um carro ou um programa de televisão eram acessíveis se eram nacionais. Procurar bens e marcas estrangeiras significava um recurso de prestígio ou uma opção por qualidade (...).
(Dreguer ; Toledo, p. 243)
No texto, o autor critica a perda de identidade das nações causada
pela ação dos países europeus, que, no século XIX, estenderam seus tentáculos nas áreas periféricas, descaracterizando a cultura dos nativos.
pelo totalitarismo, que impunha a cultura norte-americana às nações menos desenvolvidas.
pela economia planificada, que padronizava a produção, tirando as características próprias de cada região.
pelo socialismo, que, ao pregar a igualdade entre todos, descaracteriza as culturas nacionais.
pelo neoliberalismo, que, visando cada vez mais ao lucro num mundo globalizado, implanta transnacionais nas diversas regiões do planeta.