Alguns animais podem apresentar a capacidade de se confundir com o meio em que vivem, obtendo disso alguma vantagem, tanto como predador, que pode atacar uma presa sem ser visto, ou mesmo enquanto presa, que pode se esconder de modo mais eficiente de seu predador. Nesse sentido, o mimetismo e a camuflagem são exemplos notáveis dessa capacidade que várias espécies desenvolveram ao longo da sua evolução. Apesar de representarem definições relativamente subjetivas e sujeitas a casos intermediários, aceita-se o mimetismo e a camuflagem como estratégias distintas. Sobre esses mecanismos biológicos, leia as seguintes afirmações.
I. O mimetismo é batesiano quando os organismos, mímico e mimético, apresentam uma relação de semelhança na forma.
II. No mimetismo, um organismo busca ser identificado como outro; na camuflagem, um animal busca passar despercebido no ambiente e, com isso, não ser visto.
III. Há dois tipos de mimetismo: a Homocromia, em que o animal é da mesma cor do meio onde vive, e a Homotipia, em que o animal tem a forma de partes que compõem o meio.
IV. O mimetismo é mülleriano quando dois organismos, apesar de serem completamente diferentes, compartilham uma característica chave, como o mau-cheiro das borboletas Licoria e Helicorneus.
Apenas I e II estão corretas.
Apenas I e III estão corretas.
Apenas I, II e III estão corretas.
Apenas I e II e IV estão corretas.
I, II, III e IV estão corretas.