“Além do termo imperium, toda a estrutura do Império Romano sobreviveu na história como um „modelo cognitivo‟ de identificação de império. Tornou-se um referencial de apropriações para a construção de novas ideologias imperiais na Idade Média, nas eras napoleônica e vitoriana, para a experiência fascista e de nossa contemporaneidade e até para a ficção futurista, como provam as alegorias utilizadas pela trilogia cinematográfica de Guerras nas Estrelas.
Com base na apropriação do termo imperium, a historiografia do século XIX construiu a definição de império como a política expansionista e incorporadora, empreendida por Estados, que passavam a exercer por conquista a soberania sobre ampla extensão territorial. Tal definição nos remete à noção de impérios como fenômenos eminentemente políticos. No entanto, novos tipos de abordagens e de problemas podem ser construídos pelo estudo comparativo de diferentes tipos de impérios, apesar de considerarmos a especificidade de cada um.”
(Fonte: MENDES, Norma Musco; BUSTAMANTE, Regina Maria da Cunha; DAVIDSON, Jorge. “A experiência imperialista romana: teorias e práticas”. Tempo, Niterói, v. 9, n. 18, p. 17-41, Junho 2005. Disponível em . Acesso: 08/12/2020. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-77042005000100002)
Sobre a expansão romana na Antiguidade, assinale a alternativa que apresenta um dos conflitos militares cujas consequências diretas foram fundamentais nesse processo.
A afirmação de Atenas como potência aliada dos romanos a partir da Guerra do Peloponeso.
A hegemonia dos romanos conquistada por meio de acordos nas guerras contra os povos germânicos.
A vitória dos romanos nas Guerras Púnicas.
A consolidação da república romana após a vitória na Guerra de Troia.
A derrota dos persas nas Guerras Médicas.