Alagoas, nos anos de 1970, foi considerado o maior produtor de fumo da América Latina, vindo a declinar essa produção e seu comércio na década de 1980. Sobre a fumicultura nesse Estado, e, mais especificamente no município de Arapiraca, é coreto afirmar que:
a “revolução” verde, que propiciou a utilização de novas tecnologias na agricultura, reduziu as diferenças entre pequenos, médios e grandes produtores de fumo.
esse município, situado na área central do Estado, se apresenta, na atualidade, como o principal polo de produção fumageira do Brasil.
sendo uma lavoura sazonal a exigir mão de obra especializada, a região arapiraquense apresentava uma baixa densidade demográfica.
a estrutura latifundiária para cultivo do fumo impediu o acesso à sua produção por pequenos proprietários de terra.
baseada na pequena propriedade, a cultura do fumo, nesse município, se desenvolveu em sistema de parcerias e arrendamentos.
Em meados dos anos 1970, Alagoas destacou-se como maior produtor de fumo da América Latina principalmente pelo cultivo em pequenas propriedades na região de Arapiraca. Esse modelo não era baseado em grandes latifundiários, mas em parcerias e arrendamentos, em que famílias sem terra própria recebiam lotes para plantar e dividiam a produção com o proprietário.
Na década de 1980, apesar da introdução de técnicas da “revolução verde”, o acesso às tecnologias não igualou os diferentes tamanhos de produtores, e o norte da produção fumageira migrou para estados do Sul, como Rio Grande do Sul.
Portanto, a única afirmativa que retrata corretamente o sistema de cultivo em Arapiraca é a E, pois descreve o desenvolvimento da fumicultura em pequena propriedade por meio de parcerias e arrendamentos.