IFAL 2015/1

Ai! Se sêsse!... (Adaptado)
Zé da Luz

 

Se um dia nóis se gostasse;
Se um dia nóis se queresse;
Se nóis dois se impariasse,
Se juntinho nóis dois vivesse!
Se juntinho nóis dois morasse
Se juntinho nóis dois drumisse;
Se juntinho nóis dois morresse!
Se pro céu nóis assubisse?
Mas porém, se acontecesse
qui São Pêdo não abrisse
as porta do céu e fosse,
te dizê quarqué toulice?
E se eu me arriminasse
e tu cum eu insistisse,
prá qui eu me arrezorvesse
e a minha faca puxasse,

o buxo do céu furasse?...
Tarvez qui nóis dois ficasse
tarvez qui nóis dois caísse
e o céu furado arriasse
e as virge tôdas fugisse!!!
(Disponível em:<http://www.infoescola.com/literatura/literaturade- cordel/>. Acesso em 20/11/2014)

 

Sobre o texto de Zé da Luz, só não podemos afirmar que

a

representa a fala de um sujeito que provavelmente vem da zona rural e se vale de uma linguagem coloquial. 

b

é do gênero cordel e tem a função poética da linguagem como predominante. 

c

deveria ter passado por uma revisão gramatical e ortográfica, já que se trata de um texto poético.

d

é composto de várias situações hipotéticas expressas nas orações subordinadas condicionais. 

e

se constrói a partir de elementos temáticos amorosos, religiosos e cômicos, que aparecem com frequência nesse tipo de composição.

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Resposta
C
Tempo médio
2 min

Resolução

O texto apresentado é um exemplo de literatura de cordel, um gênero literário popular escrito frequentemente em forma rimada, originário do Nordeste do Brasil. O texto utiliza uma linguagem coloquial e apresenta várias situações hipotéticas, elementos temáticos amorosos, religiosos e cômicos. A opção 'C' é incorreta porque a literatura de cordel, como muitas outras formas de expressão cultural, não precisa aderir estritamente às regras gramaticais e ortográficas formais. A linguagem coloquial e regional é uma característica importante desse gênero literário.

Dicas

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1. Considere o gênero literário do texto.
2. Pense sobre as características da linguagem utilizada no texto.
3. Lembre-se de que nem todas as formas de expressão cultural seguem as regras gramaticais e ortográficas formais.

Erros Comuns

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Um erro comum pode ser não entender que a literatura de cordel não precisa seguir as regras gramaticais e ortográficas formais, levando à escolha da opção 'C'.
Revisão
A literatura de cordel é uma forma de poesia popular, impressa em folhetos, e surgiu no Brasil no século XVIII. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil, o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se manteve: o folheto de cordel brasileiro pode ou não estar literalmente pendurado em barbantes.
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