Acreditamos que a escravidão é um pecado – onde quer que seja, sempre um pecado – pecado em si, pecado na natureza que a cria. Pecado porque ela converte pessoas em coisas, faz dos homens propriedade, mercantilizando a imagem de Deus. Em outras palavras, porque a escravidão detém e usa os homens como meros meios para concretizar seus fins, aniquilando a distinção sagrada e eterna entre a pessoa e a coisa – uma distinção proclamada como axioma de toda consciência humana – uma distinção criada por Deus...
Declaration of Sentiment, in The Liberator, vol 5, n. 20, Boston, USA, maio 16, 1835. (adaptado)
O texto acima, veiculado no jornal The Liberator, traz um argumento antiescravista da primeira metade do século XIX que representa
a presença da religião na política estadunidense, que se pretende virtuosa
o crescimento do movimento antiescravista que se propagava no sul do país
a defesa do abolicionismo no período posterior à Guerra de Secessão
o consenso nacional a respeito do atraso econômico imposto pela escravidão