Abrigados em trincheiras, os soldados enfrentavam, além de um inimigo sem rosto, chuvas, lama, piolhos e ratos. Eram vitimados por doenças como o tifo e a febre quintana, quando não caíam mortos por tiros e gases venenosos.
Parece bem ruim, não é mesmo? Era. Mas a situação naquela Europa transformada em campo de batalha da Primeira Guerra Mundial pioraria ainda mais em 1918. Tropas inteiras griparam-se e, em poucos dias, o doente morria incapaz de respirar e com os pulmões cheios de líquido.
A gripe espanhola – como ficou conhecida devido ao grande número de mortos na Espanha – apareceu em duas ondas diferentes em 1918. Enquanto a primeira onda atingiu especialmente os Estados Unidos e a Europa, a segunda devastou o mundo inteiro.
As estimativas do número de mortos em todo o mundo durante a pandemia de gripe em 1918-1919 variam entre 20 e 40 milhões.
(www.invivo.fiocruz.br. Adaptado.)
A expansão dessa pandemia ocorreu no contexto histórico de
êxodo de judeus e minorias étnicas e de desenvolvimento industrial.
tensões da Guerra Fria e de ascensão política das superpotências.
migrações intercontinentais e de declínio da hegemonia europeia.
exílio de revolucionários soviéticos e de auge da corrida imperialista.
crises no bloco socialista e de independência das colônias afro-asiáticas.