A Terra é o único planeta conhecido cuja atmosfera é rica em oxigênio. O processo de transformação no planeta, claro e arejado, onde vivemos, teve início com uma impressionante transformação química, o que os cientistas chamam de grande evento de oxigenação.
Cerca de 2,4 bilhões de anos atrás, os níveis de oxigênio começaram a se elevar, saindo praticamente do zero e atingindo um quarto da quantidade atual, em um evento impulsionado pelas cianobactérias. Uma vez em andamento, o acúmulo desse gás fez mais do que simplesmente tornar o ar respirável. Ele deu ao planeta uma “camada de ozônio”, protetora da vida terrestre dos mortais raios ultravioleta vindos do Sol. Esse acúmulo de oxigênio também levou à extinção de muitas formas de vida anteriormente dominantes na Terra, as bactérias anaeróbicas.
(MATHEWS, 2010, p.42).
Da análise das informações da tabela, pode-se concluir:
As interações intermoleculares entre moléculas de ozônio são mais fracas que entre moléculas de oxigênio.
A absorção de radiação ultravioleta suficiente por moléculas de ozônio produz ruptura de igações e consequente formação de oxigêio, O2(g), e de átomos O(g).
A cor azul do ozônio resulta da liberação de radiação ultravioleta pela molécula cíclica da substância química.
A extinção de formas de vidas anaeróbias intensificam os processos redutores com o acúmulo de oxigênio e o desenvolvimento de micro-organismos aeróbios.
À temperatura de –112°C, o oxigênio se encontra no estado líquido à pressão de 1,0 atm.