A teoria dos orbitais moleculares (TOM) descreve as ligações covalentes em termos de orbitais moleculares (OM), que resultam da interação entre os orbitais atômicos (OA) dos átomos envolvidos na ligação e estão associados a moléculas como um todo. A diferença entre um orbital molecular e um orbital atômico é que este último está associado a somente um átomo.
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Tradução: Ignez Caracelli et al. Bookman, 2001. (original: 1999).
Considerando que a TOM constitui uma maneira válida de entender a formação de ligações químicas, os elétrons de valência têm uma influência na estabilidade da molécula. Assim, na formação dos orbitais moleculares a partir dos orbitais atômicos envolvidos na obtenção de uma nova molécula, verifica se que:
quando dois orbitais moleculares se combinam para formar dois orbitais atômicos, a energia dos OA ligantes é sempre maior do que a dos OM.
a formação das ligações químicas em uma nova molécula acontece, inicialmente, nos OM antiligantes, que são menos energéticos que os OM ligantes.
em um orbital molecular sigma (ligante ou antiligante), a densidade eletrônica está concentrada acima e abaixo da linha que une os núcleos dos dois átomos envolvidos na ligação.
a TOM considera que os orbitais atômicos da camada de valência dos átomos que se ligam deixam de existir quando a molécula se forma, sendo substituídos por um novo conjunto de orbitais moleculares, que correspondem a novas distribuições da nuvem eletrônica.
quando dois orbitais atômicos se combinam para formar dois orbitais moleculares, a energia dos OM ligantes é sempre maior do que a dos OA, enquanto a energia do OM antiligante é menor.