A temperatura corporal central dos seres humanos praticamente não altera, permanecendo quase sempre constante, variando mais ou menos 0,6° C, mesmo quando o organismo está exposto a grandes variações de frio ou calor, devido ao aparelho termorregulador. A temperatura corporal segue um ritmo circadiano, apresentando o seu pico mais elevado durante o anoitecer, entre as 18 e 22 horas, e sua maior baixa no começo da manhã, entre 2 e 4 horas. Em determinadas circunstâncias, os valores térmicos sobem, como durante as refeições, prática de exercícios intensos, gravidez ou ovulação. A temperatura corporal é mantida por meio do equilíbrio entre a produção de calor, gerada pela combustão alimentar, fígado e músculos, e a perda calórica. O calor produzido no interior do corpo alcança a superfície corporal por meio de vasos sanguíneos que originam o plexo vascular subcutâneo; todavia pouco calor se dissipa para a superfície, devido ao efeito isolante proporcionado pela presença do tecido adiposo. Os estímulos que alcançam os receptores periféricos são levados ao hipotálamo posterior, local onde são integrados com os sinais dos receptores pré-ópticos para calor.
(A TEMPERATURA do corpo..., 2017).
Em relação às informações do texto e com base nos conhecimentos acerca de fisiologia humana, é correto afirmar:
Em temperaturas corporais abaixo da faixa normal, o termostato hipotalâmico inibe os mecanismos de perda de calor e ativa os mecanismos de conservação dessa energia.
A liberação de suor e a constrição de vasos ocorrem por conta da perda de calor, viabilizando uma melhor adaptação a ambientes de temperatura alterada.
A partir da constrição de vasos e ereção de pelos, é estimulada a perda de calor, proporcionando uma regulação da temperatura.
As células hipotalâmicas que funcionam como termostato responde apenas à temperatura que se encontra na faixa de normalidade.
A terminação hipotalâmica ativa os mecanismos de aquecimento em atividades físicas, reduzindo a perda de calor