UNICENTRO 2015/1
A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República informou nesta quinta-feira que 35 milhões de brasileiros ascenderam nos últimos dez anos à classe média, composta atualmente por 104 milhões de pessoas, o que corresponde a 53% do total da população. O estudo classificou como de classe média as famílias com renda per capita entre R\$ 291,00 e R\$ 1.019,00 por mês.
(Adaptado de: Exame.com 20 set. 2012. Disponível em: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/35-milhoes-de-pessoasascenderam-a-classe-media. Acesso em: 18 abr. 2014.)
Pelo menos metade das famílias que moram em favelas e ocupações no Brasil pertence à nova classe média, segundo levantamento do G1 com base em dados sobre renda do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números apontam ainda que quase 5% dessa fatia da população estaria na classe alta.
(G1. Economia. 1 out. 2012. Disponível em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/10/nova-classe-media-inclui-ao-menos50-das-familias-em-favelas-do-pais.html. Acesso em: 18 abr. 2014.)
Com base no confronto entre os dois textos, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, as contradições presentes na mensuração das classes sociais no Brasil.
Essa classificação de classes sociais adota baixos recortes de renda e gera uma sobreposição entre condições precárias de vida e classe média, a exemplo da presença desse estrato social nas favelas.
A boa infraestrutura urbana tornou-se uma realidade nas favelas e ocupações no Brasil, motivo pelo qual metade das famílias que vivem nessas áreas são pertencentes à classe média.
A classificação de classe média adotada pelo governo brasileiro leva em consideração as condições gerais de vida da população, incluindo o acesso aos serviços públicos de qualidade e aos bens culturais e educacionais.
A mobilidade social ascendente no Brasil, juntamente com a melhoria da infraestrutura urbana, tem produzido o deslocamento de populações pertencentes à classe média de outras áreas para as favelas e ocupações.
O crescimento das camadas médias reflete-se em uma escala social igualitária e se expressa nas favelas brasileiras, e seus ganhos sociais podem ser constatados pela redução das famílias beneficiárias dos programas sociais federais.
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