A Revolução Mexicana, ocorrida entre em 1910 e 1917,
encerrou-se com a derrubada de Francisco Madero e a convocação de eleições livres em todos os níveis.
instaurou uma ditadura socialista no país, liderada por Emiliano Zapata, que perdurou até o final do século XX.
representou uma reação à ocupação norteamericana de parte significativa do território do México e uma defesa das propriedades rurais da Igreja Católica.
facilitou o avanço das propostas, defendidas por Pancho Villa, de retorno à organização comunal existente antes da chegada dos espanhóis ao México.
envolveu lutas operárias, camponesas e indígenas e a reação liberal ao regime autoritário de Porfirio Díaz.
Passo 1: Identificar o contexto histórico: a Revolução Mexicana (1910–1917) surge como reação ao Porfiriato, período autoritário de Porfirio Díaz, marcado pela concentração de terras e exclusão política.
Passo 2: Reconhecer os atores e demandas principais: operários urbanos (por melhores condições de trabalho), camponeses e indígenas (por reforma agrária), e liberais (por eleições livres e liberdades políticas).
Passo 3: Analisar cada alternativa, eliminando-as quando apresentarem erros factuais ou anacronismos.
Resposta: Alternativa E, pois descreve corretamente a Revolução Mexicana como um movimento amplo — envolvendo operários, camponeses e indígenas — e uma reação liberal ao regime autoritário de Porfirio Díaz.
Porfiriato (1876–1911): governo de Porfirio Díaz, marcado pelo autoritarismo, favorecimento do capital estrangeiro e concentração de terras em grandes latifúndios.
Francisco I. Madero: líder liberal que em 1910 convocou ao armar-se contra Díaz e defendeu eleições livres.
Emiliano Zapata e Pancho Villa: representantes das demandas por reforma agrária e justiça social, respectivamente no sul e no norte do país.
Constituição de 1917: marco legal que consagrou direitos trabalhistas e agrários, resultado do processo revolucionário.