A respiração aeróbica é, às vezes, descrita como um processo fisiológico de transporte de oxigênio do sistema respiratório para as células. No entanto, essa é uma maneira estranha de analisar a questão, pois ignora o propósito da respiração. Organismos respiram para liberar energia. Respirar é um processo celular, e a maneira como funciona é conhecida desde que o pesquisador Peter Mitchell propôs sua teoria quimiosmótica, há mais de 50 anos.
CHAMARY, JV. 50 ideias de biologia que você precisa conhecer. São Paulo: Planeta do Brasil, 2019. P. 74.
A respeito da teoria quimiosmótica e de sua repercussão na compreensão dos processos bioenergéticos, é possível afirmar:
A teoria descreve o caminho que o oxigênio molecular deve trilhar ao longo do circuito sanguíneo na forma de oxiemoglobina.
Um fluxo de prótons através da enzima ATPsintase é responsável pela intensa fosforilação presente nas cristas mitocondriais, durante a última etapa da respiração aeróbia.
A maior parte da produção de ATP, durante a respiração celular, ocorre no momento da produção do ácido pirúvico no ciclo de Krebs.
Os organismos respiram para fixar a energia presente na radiação incidente proveniente do sol e convertê-la em moléculas de carboidratos.
Transportadores de elétrons ativam as bombas de ATP para a geração de um gradiente eletroquímico durante processos fotoautotróficos no interior das mitocôndrias.