A resistência anti-imperialista é construída aos poucos a partir de revoltas esporádicas e muitas vezes malsucedidas, até que, após a Primeira Guerra Mundial, irrompe de maneira variada em grandes partidos, movimentos e personalidades por todo o império; ao longo de três décadas após a Segunda Guerra Mundial, sua orientação vai ficando mais militantemente independentista e resulta nos novos Estados na Ásia e África.
(Edward W. Said. Cultura e imperialismo, 2005. Adaptado.)
A partir do excerto e de seus conhecimentos sobre a descolonização na África e na Ásia, é correto afirmar que esse processo
caracterizou-se pela uniformidade nas ações durante o Entreguerras e pela militância anti-imperialista dos nativos.
relacionou-se à hegemonia internacional da Grã-Bretanha após a Segunda Guerra e ao caráter unificador dos partidos coloniais.
resultou da bipolarização do mundo após a Primeira Guerra e do sentimento nacionalista e xenófobo nas colônias.
vinculou-se ao declínio da Europa após as duas guerras mundiais e à conscientização política dos povos dominados.
derivou de rebeliões emancipacionistas prévias e do fracasso dos movimentos de independência durante a Guerra Fria.