Conforme Abramides (2015), o projeto ético-político profissional do Serviço Social brasileiro encontra-se ancorado nas determinações da realidade, sendo fruto do processo contínuo e sistemático de organização e luta dos profissionais em todas as dimensões.
ABRAMIDES, Beatriz. Prefácio. In: FORTI, V. L.; GUERRA, Y. A. D. (Org.). Projeto ético-político do Serviço Social: contribuições à sua crítica. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2015.
No que concerne aos fundamentos históricos, teóricos, metodológicos e ao projeto ético-político do Serviço Social, julgue os itens a seguir.
A recusa e a crítica ao conservadorismo profissional podem ser consideradas as primeiras condições para a construção do projeto ético-político do Serviço Social.
De fato, a recusa e a crítica ao conservadorismo profissional são fundamentais no processo histórico de construção do projeto ético-político do Serviço Social. Esse movimento surgiu como forma de romper com uma prática assistencialista e patronal, buscando uma nova proposta orientada pela perspectiva de emancipação e cidadania dos sujeitos. Assim, a afirmação é correta.
Lembre-se que o conservadorismo no Serviço Social está ligado a práticas assistencialistas e direcionadas pela influência de organizações religiosas e filantrópicas.
O projeto ético-político do Serviço Social busca a emancipação e a garantia de direitos dos sujeitos.
Considere o contexto histórico da profissão e as mudanças que ocorreram nas últimas décadas.
Um erro comum seria não associar a crítica ao conservadorismo com a construção do projeto ético-político, ou confundir a ideia de conservadorismo com a renovação da profissão, que são conceitos opostos.
O projeto ético-político do Serviço Social representa um conjunto de iniciativas para reorientar a prática profissional. A partir dos anos 1970 e 1980, houve um movimento de renovação do Serviço Social no Brasil, que buscou romper com o conservadorismo e estabelecer um compromisso com a justiça social e os direitos humanos.