A questão refere-se ao texto seguinte.
TEXTO:
Eu tinha aprendido com Euclides da Cunha que nós éramos pardos. Gilberto Freyre, por sua vez, dizia que éramos morenos. Até que no censo de 1980 voltou a pergunta sobre a cor das pessoas. Deu uma polêmica danada. Vieram me ouvir e eu dizia que todo brasileiro era mestiço, influenciado por Sylvio Romero. Quando a dúvida ficou insuportável, só uma frase do padre Vieira me salvou. Ele diz: “Quem quisera acertar em história, em política ou em sociologia deve consultar as entranhas dos sacrificados”.
Deixei de ouvir todos e até a mim mesmo e fui consultar o movimento negro do Recife. Me disseram que todos esses termos (pardos, morenos, mestiços) atrapalhavam a vida e eles só queriam ser vistos como negros, simplesmente. Por isso eu passei a não representar mais o povo brasileiro pela onça castanha, a mestiça, e sim pela malhada, aquela que tem as cores misturadas e, de certa forma, representa todas as nossas tonalidades de pele.
(Trecho de entrevista dada por Ariano Suassuna à Revista NOVA ESCOLA. Edição 203 - jun/2007).
No trecho da entrevista dada por Ariano Suassuna, o autor faz referências a grandes nomes da literatura brasileira.
Sobre eles, é correto afirmar, na ordem em que aparecem no texto:
(1º) Autor modernista de “Grandes Sertões Veredas” e um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna; (2º) autor modernista de “Os Sertões; (3º) crítico literário; (4º) autor, representante do cultismo barroco.
(1º) Escritor pré-modernista da obra “Os Sertões” e importante jornalista da época em que viveu; (2º) autor realista-naturalista responsável pela inauguração do gênero romance de tese; (3º) crítico de literatura; (4º) poeta barroco.
(1º) Autor de “Casa Grande e Senzala”, romance pré-modernista; (2º); autor de “Os Sertões”, romance modernista; (3º) autor de importantes textos sobre literatura; (4º) autor de textos em prosa do Barroco brasileiro.
(1º) Jornalista e escritor do livro que retrata a Guerra de Canudos; (2º) autor de “Casa Grande e Senzala”; (3º) crítico de literatura brasileira; (4º) importante autor barroco de “Sermões”, com características conceptistas.
Todos compõem a prosa literária modernista.