A QUESTÃO REFERE-SE À OBRA “O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS.
O texto literário recorre com frequência a “índices” que anunciam reviravoltas posteriores no enredo, preparando os leitores para o que ainda vai acontecer.
O índice que melhor anuncia e prepara o final de “O alienista” está presente em:
Ao cabo daqueles cinco anos, pessoas que levavam o chapéu ao chão, logo que ele assomava no fim da rua, agora batiam-lhe no ombro, (capítulo V)
D. Evarista era a esperança de Itaguaí; contava-se com ela para minorar o flagelo da Casa Verde. Daí as aclamações públicas, a imensa gente que atulhava as ruas, (capítulo V)
Nada tenho que ver com a ciência; mas se tantos homens em quem supomos juízo são reclusos por dementes, quem nos afirma que o alienado não é o alienista? (capítulo VI)
Morra o Dr. Bacamarte! Morra o tirano!, uivaram fora trezentas vozes. Era a rebelião que desembocava na Rua Nova. (capítulo VI)