A produção do espaço urbano revela, do ponto de vista da produção espacial, dois momentos: a) no primeiro, o espaço produzido se torna mercadoria expressa na expansão da propriedade privada do solo urbano, articulando-se à necessidade da habitação e da construção morfológica da cidade; b) no segundo, temos a reprodução do primeiro momento, no qual o circuito de realização do capital, na passagem da hegemonia do capital industrial ao capital financeiro, redefine o sentido do espaço que assume também a condição de produto imobiliário – matéria-prima da valorização do capital em potencial.
(Ana Fani A. Carlos. Crise urbana, 2015. Adaptado.)
A produção do espaço problematizada pelo excerto é promotora
da segregação socioespacial.
da terceirização da economia.
da financeirização da sociedade.
da migração forçada.
da precarização do trabalho.