A Primeira Guerra mundial ficou marcada pela mudança do conceito de guerra. O modelo de guerra aristocrático, que caracterizou o exército prussiano nas guerras contra Napoleão, não mais existia. O exército alemão, em 1914, era uma eficiente e terrível máquina mortífera. O uso de novas armas com alto poder destrutivo, como bombas, aviões, tanques, rifles de precisão, metralhadoras, inaugurou uma nova forma de combate e novas estratégias de guerra. Isso fez com que a guerra fosse mais longa do que se esperava. O mapa abaixo apresenta um retrato das modificações territoriais que ocorreram na Europa após o fim da I Guerra Mundial.
Observando o mapa, podemos concluir que:
O desmembramento do Império Turco-Otomano, que havia apoiado a TRÍPLICE ALIANÇA não produziu grandes transformações no contexto territorial europeu, tanto que vários países, como Libia, Siria, Jordânia e Iraque, surgiram apenas após o fim da Guerra Fria.
O desmembramento do Império Austro-Húngaro além de deixar a Áustria sem saída para o mar, permitiu a criação de novos países no antigo império, como Polônia, Tchecoslováquia, Hungria e Iugoslávia.
Apenas Portugal e Espanha mantiveram suas fronteiras intactas após o fim da I Guerra Mundial, inclusive a Rússia cedeu parte de seu território aos espanhóis.
O mapa demonstra que as fronteiras do antigo Império Russo foram repartidas entre os estados vizinhos, mas a maior parcela do território passou a ser controlada pelos alemães, vitoriosos da I Guerra Mundial.