_______________TEXTO IV
________Canção do expedicionário
__________________________(Guilherme de Almeida)
_____Você sabe de onde eu venho?
_____Venho do morro, do Engenho,
_____Das selvas, dos cafezais,
_____Da boa terra do coco,
5____Da choupana onde um é pouco
_____Dois é bom, três é demais,
_____Venho das praias sedosas,
_____Das montanhas alterosas,
_____Dos pampas, do seringal,
10___-Das margens crespas dos rios,
_____Dos verdes mares bravios
_____Da minha terra natal.
_____Por mais terras que eu percorra,
_____Não permita Deus que eu morra
15__-_Sem que volte para lá;
_____Sem que leve por divisa
_____Esse “V” que simboliza
_____A vitória que virá:
_____Nossa vitória final,
20___Que é a mira do meu fuzil,
_____A ração do meu bornal,
_____A água do meu cantil,
_____As asas do meu ideal,
_____A glória do meu Brasil.
25___Você sabe de onde eu venho?
_____É de uma Pátria que eu tenho
_____No bojo do meu violão;
_____Que de viver em meu peito
_____Foi até tomando jeito
30___De um enorme coração.
_____Deixei lá atrás meu terreiro,
_____Meu limão, meu limoeiro,
_____Meu pé de jacarandá,
_____Minha casa pequenina
35___Lá no alto da colina
_____Onde canta o sabiá.
_____/.../
(POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL.
Departamento de Educação e Cultura. Disponível em
https://dec.pm.df.gov.br/images/pdf/Hinos_e_Cancoes_Militares
_-_reduzido.pdf. Acesso em 24/03/2022.)
A primeira estrofe da “Canção do exílio” estabelece um diálogo mais específico com a seguinte estrofe da “Canção do expedicionário”:
“Você sabe de onde eu venho?
Venho do morro, do Engenho,
Das selvas, dos cafezais,
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco”
“Por mais terra que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse “V” que simboliza
A vitória que virá:”
“Você sabe de onde eu venho?
É de uma Pátria que eu tenho
No bojo do meu violão;
Que de viver no meu peito
Foi até tomando o jeito
De um enorme coração.
(...)
Meu pé de jacarandá,
Minha casa pequenina
Lá no alto da colina
Onde canta o sabiá.”
“Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.”