UNIPAM 2016

“A política econômico-administrativa do Governo Kubitschek é vista como o fator mais significativo para a convergência dos interesses da aliança PSD/PTB e dos militares [...]. A característica principal da economia brasileira do período JK consiste na consolidação da industrialização brasileira, quando se instala a indústria pesada, ao mesmo tempo em que a indústria de base ganha novo impulso [...]. O núcleo da política econômica de JK consistiu na congregação da iniciativa privada — acrescida substancialmente de capital e tecnologia estrangeiros — com a intervenção contínua do Estado, como orientador dos investimentos através do planejamento [...]. Lembramos que, no modelo desenvolvimentista de JK, a capacidade do governo para implementar o Programa de Metas foi considerada como a variável que garantiria a sua estabilidade, nos termos da adequação e coerência entre meios e fins”.

(BENEVIDES, M. V. de M.. O governo Kubitschek: desenvolvimento econômico e estabilidade política. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, p.202).

Sobre o governo do presidente Juscelino Kubitschek (JK), julgue os itens a seguir.

I. No governo JK, por meio da intervenção do Estado no planejamento, para atenuar as diferenças regionais foi criada a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), com um diagnóstico de que, na raiz de todas as mazelas, encontravam-se o latifúndio e os proprietários tradicionais.

II. O Plano de Metas do governo populista e desenvolvimentista mencionava cinco setores básicos da economia para investimentos: energia, transportes, indústrias de base, educação e saúde.

III. O governo JK, desde o seu início, optou pelo crescimento econômico com recurso ao capital estrangeiro, em detrimento de uma política de estabilidade monetária, tendo adotado as políticas ortodoxas do Fundo Monetário Internacional (FMI).

IV. No decorrer do governo JK, foram criados os institutos IBAD e IPES, importantes centros de elaboração teórica de um projeto que ficou conhecido como “nacional-desenvolvimentista”.

É CORRETO o que se afirma em