A planta Cannabis sativa, popularmente conhecida no Brasil pelo nome de maconha, vem sendo aplicada para fins medicinais há milhares de anos. Indicações do uso da planta na China datam de 2.700 a.C. para tratamento de diversas condições médicas como constipação intestinal, dores, malária, expectoração, epilepsia, tuberculose, entre outras. Na década de 1960, o grupo do professor Raphael Mechoulam, natural de Israel, isolou os principais componentes da Cannabis sativa e identificou suas respectivas estruturas químicas. Inicialmente, os compostos que receberam a maior atenção dos pesquisadores foram o delta 9- tetrahidrocanabinol (THC), por ser responsável pelos efeitos psicoativos da planta e o canabidiol (CBD), o principal composto não psicotrópico da Cannabis sativa, com propriedade ansiolítica e antipsicótico.
Fonte: Matos, R. L. A.; Spinola, L. A.; Barboza, L. L.; Garcia, D. R.; França, T. C. C.; Affonso, R. S.O Uso do Canabidiol no Tratamento da Epilepsia. Rev. Virtual Quim., 2017, 9 (2), 786- 814.
A seguir, está a estrutura da molécula tetrahidrocanabinol:
Na estrutura química anterior, as setas azul e vermelha representam, respectivamente, as funções:
Éster e Éter.
Éter e Fenol.
Ácido carboxílico e Cetona.
Aldeído e Éter.
Cetona e Ácido carboxílico.