A perda do olfato (anosmia) é uma das manifestações clínicas características da COVID-19. Estima-se que cerca de 80 por cento das pessoas com essa doença apresentam alteração do olfato, acompanhada, ou não, por alteração ou perda do paladar e por alteração na quimiostesia (sensibilidade a irritantes químicos como a pimenta). O epitélio olfatório tem capacidade de se regenerar e, por isso, a anosmia é quase sempre reversível. Na maioria dos pacientes, a recuperação é rápida, mas em uma pequena parte deles a perda de olfato é persistente e a recuperação, lenta. Perder o olfato implica em riscos para a integridade do indivíduo, como, por exemplo, consumir alimentos deteriorados ou não perceber um vazamento de gás
https://www.unasus.gov.br/especial/covid19/markdown/335 (Adaptado)
Paladar, olfato, visão, tato, audição e equilíbrio são modalidades de sensação cujos receptores têm características específicas.
Qual é a afirmação CORRETA sobre seus receptores?
O paladar é um sentido cujas células sensoriais são quimiorreceptores localizados em papilas gustatórias distribuídas apenas na língua.
O epitélio olfatório possui baroceptores com cílios que interagem com moléculas dispersas no ar.
Na orelha interna há estruturas responsáveis pela audição e pelo equilíbrio.
A corioide é a parte do bulbo do olho na qual os fotorreceptores, cones e bastonetes, estão localizados.
O tato pode ser percebido em toda superfície corporal devido a barorreceptores tais como corpúsculos de Meissner capazes de sofrerem deformações quando pressão é aplicada sobre a pele.