A perda de pelos foi uma adaptação às mudanças ambientais, que forçaram nossos ancestrais a deixar a vida sedentária e viajar enormes distâncias à procura de água e comida. Junto com o surgimento de membros mais alongados e com a substituição de glândulas apócrinas (produtoras de suor oleoso e de lenta evaporação) por glândulas écrinas (suor aquoso e de rápida evaporação), a menor quantidade de pelos teria favorecido a manutenção de uma temperatura corporal saudável nos trópicos castigados por calor sufocante, em que viveram nossos ancestrais.
Scientific American. Brasil, mar. 2010 (adaptado).
De que maneira o tamanho dos membros humanos poderia estar associado à regulação da temperatura corporal?
Membros mais longos apresentam maior relação superfície/volume, facilitando a perda de maior quantidade de calor.
Membros mais curtos têm ossos mais espessos, que protegem vasos sanguíneos contra a perda de calor.
Membros mais curtos desenvolvem mais o panículo adiposo, sendo capazes de reter maior quantidade de calor.
Membros mais longos possuem pele mais fina e com menos pelos, facilitando a perda de maior quantidade de calor.
Membros mais longos têm maior massa muscular, capazes de produzir e dissipar maior quantidade de calor.