A pastoral protestante insistiu constantemente sobre as duas provas que nos devem persuadir de nossa eleição: a fé em Cristo salvador e as boas ações que ele realiza por nós. A pregação calvinista queria certamente tranquilizar, mas está claro que ela realmente não conseguiu, na medida em que ela própria suscitava a trágica interrogação: “serei eu salvo?”.
(Jean Delumeau. O pecado e o medo: a culpabilidade no ocidente (séculos 13-18), 2003. Adaptado.)
O texto alude às Reformas Religiosas iniciadas na Europa no século XVI e ao sentimento religioso derivado da concepção da salvação
pela prática individual permanente da penitência.
pela teoria da predestinação de alguns à glória eterna.
pela imitação minuciosa da vida dos santos mártires.
pela participação nas celebrações comunitárias.
pelo livre arbítrio concedido aos homens pela divindade.