A partir do século III, o Império Romano ingressou num período dramático de crise interna, com guerras civis duradouras, entre 230 e 260 d.C. A era das conquistas chegara ao fim e houve mesmo uma diminuição do território dominado. Assim, o abastecimento de escravos ficou comprometido, desorganizando a economia com dramáticas consequências sociais e políticas.
(Pedro Paulo Funari. Grécia e Roma, 2009.)
Dentre as consequências da crise descrita no excerto, encontram-se
a distribuição de lotes públicos aos plebeus empobrecidos e a venda de trigo a baixo preço pelo Estado romano.
o acesso de famílias das províncias romanas aos altos cargos do Estado e a promoção de obras públicas para gerar empregos.
o processo de ruralização da sociedade romana e a progressiva autossuficiência da produção agrícola.
o fortalecimento do poder dos militares e a formação de um triunvirato composto por generais em busca de estabilidade política.
a obrigação de pecuaristas terem entre seus empregados pelo menos um terço de homens livres e a taxação dos alimentos.