A partir de junho de 1941, japoneses e norteamericanos encontram-se em negociações quando ocorre a invasão da Indo-china por parte dos primeiros. Roosevelt reage imediatamente, impondo sanções econômicas e pondo embrago à exportação de petróleo. (...) Embora as negociações com os Estados Unidos continuassem, o Estado Maior nipônico prosseguia com a expansão através do Pacífico Ocidental. Coube ao Almirante Yamamoto a missão de planejar e executar o ataque a Pearl Harbor (...).
GIORDANI, Mário Curtis. História do Século XX. Aparecida: Editora Santuário, 2012, pp. 756 – 757. Adaptado.
A entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) ocorreu após o ataque à base de Pearl Harbor, no Havaí. A participação norteamericana foi decisiva para definir o desenrolar do conflito, com a vitória dos Aliados contra as forças do Eixo. Entretanto, apesar da força econômica e militar dos Estados Unidos e da pressão dos Aliados para o seu envolvimento no conflito, a participação do país era incerta.
A resistência à entrada dos Estados Unidos na guerra estava relacionada:
às dificuldades econômicas após a crise de 1929, cujos efeitos ainda eram sentidos na década de 1940, em razão dos custos relacionados à mobilização militar.
à superação da disputa entre os isolacionistas que defendiam o não envolvimento norte-americano no conflito e os setores que defendiam o envolvimento do país na guerra para defender os seus interesses.
à vitória militar na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), que não produziu vantagens econômicas ou políticas para os Estados Unidos, pois o país perdeu a posição de superpotência.
à oposição dos diplomatas norte-americanos, pois consideravam que o país perderia a parceria comercial com o Japão no comércio de petróleo.
à derrota militar na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), com a perda das vantagens econômicas e políticas dos Estados Unidos nas relações com a Alemanha e o Japão.