A palavra idiota tem sua origem no grego antigo idiótes, que significava “homem privado da vida pública, que não vive a política, que não participa das coisas públicas”. Enquanto o homem livre era aquele que participava ativamente da polis, da vida em sociedade, do público, porque vivia a política, o escravizado estava na vida privada, vivia limitado ao mundo privado, era um idiota porque não tinha acesso à vida política.
Nesse sentido, para os gregos, cidadania (o pertencimento à cidade) dizia respeito àquele que vivia a política. Portanto, o cidadão construía os direitos e os deveres, enquanto o idiota estava à margem desse processo.
Acesso em: 05.10.2019. Adaptado.
Segundo o texto,
era considerado cidadão aquele que recusava a política, que não participava dos assuntos públicos e só se ocupava com a própria vida.
havia uma lei que obrigava gregos a se envolverem com os assuntos coletivos, sob pena de terem seus direitos e sua liberdade cerceados.
aqueles que se envolviam com a política eram tão idiotas quanto os que privilegiavam a vida privada, pois não percebiam que a política é o campo de atuação dos corruptos.
a liberdade estava intrinsecamente ligada à ideia de cidadania, pois só podia se considerar livre aquele que participasse da condução coletiva dos assuntos da cidade.
os direitos e os deveres eram construídos coletivamente pelos idiotas, enquanto os cidadãos viviam limitados ao mundo privado.