A palavra consanguinidade vem de duas palavras latinas: con que significa compartilhado e sanguis significa sangue. A forma mais comum de relacionamento consanguíneo é entre primos e em algumas sociedades e culturas pode representar uma proporção significativa dos casamentos. Os motivos para promover a consanguinidade em certas comunidades são principalmente sociais e incluem: fortalecer os laços familiares; retenção de propriedade dentro de uma família e facilidade de encontrar um parceiro adequado.
Com base no texto e considerando-se um casamento consanguíneo, conclui-se:
Pessoas que não sejam parentes possuem as mesmas chances de ter filhos com problemas genéticos.
No caso das culturas que estimulam esse tipo de casamento, visam fortalecer geneticamente os descendentes.
A síndrome de Down, considerada trissomia 21, é típica de casamento consanguíneo, ocasionada pelo cromossomo y.
Devido à junção dos genes do pai e da mãe, na formação do zigoto, a probabilidade de nascer filho com deficiências genéticas é de 100%.
Em se tratando de pais consanguíneos, as chances de genes recessivos se combinarem são grandes, devido à sua natureza menos expressiva, sendo necessário herdá-los duas vezes na manifestação de uma característica.
A consanguinidade aumenta a probabilidade de que alelos recessivos idênticos (herdados de um ancestral comum) se encontrem em um mesmo indivíduo. Como esses alelos só se expressam na forma homozigota (duas cópias recessivas), casamentos entre parentes elevam o risco de doenças genéticas recessivas. Assim, a alternativa correta é a letra E.