A mobilidade urbana envolve aspectos socioeconômicos relativos ao modo de vida nas cidades: o acesso aos meios de transporte para o trajeto casa-trabalho e aos serviços de saúde, educação, cultura e lazer. Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), a questão da mobilidade urbana é agravada pela forma de ocupação e organização do espaço.
Sobre o problema da mobilidade urbana na RMRJ, com base no mapa, NÃO é correto afirmar:
A distribuição espacial dos equipamentos de saúde e de educação não atende às necessidades da população residente nos municípios periféricos, o que a obriga a grandes deslocamentos para obtê-los.
A concentração dos postos de trabalho nas áreas centrais exige que a população das regiões periféricas realize longos trajetos, que demandam tempo e parte significativa de sua renda.
O deslocamento das atividades produtivas para as áreas periféricas provoca o adensamento da mancha urbana, o que modifica o sentido dos fluxos de circulação intraurbanos.
O uso excessivo do transporte sobre rodas compromete a qualidade do ar, o que, somado ao estresse e ao ruído, atinge a saúde e a qualidade de vida da população.
O tempo gasto nos chamados movimentos pendulares deixa de ser convertido em aumento da produtividade, assim como os recursos consumidos no custo das passagens deixam de impulsionar o consumo.