UnB 2019

    A menudo se escribe sobre el binomio jóvenes y
redes sociales, utilizando datos de diversos estudios que
aportan luz sobre cómo manejan estas plataformas de
comunicación niños y adolescentes.
[5]     ¿Por qué los jóvenes quieren ser (a toda costa)
populares en las redes sociales?
    Luis Alfonso Aguirre, estudiante, cree que “en la
sociedad que nos toca vivir, las redes sociales no solo son
inevitables, son imprescindibles. Para alguien de 15 años
[10] de edad como yo, la no utilización de estas plataformas
puede condenarle a la exclusión social en el corto plazo”.
    Coincide en esta opinión la estudiante Paula
Martínez, de 17 años de edad, quien sobre todo utiliza
grupos de WhatsApp e Instagram Stories para compartir
[15] con su grupo su día a día personal y estudiantil. “Me
preocupa que algunos de mis amigos y amigas no tengan
suficiente cuidado a la hora de compartir su vida más
personal”, afirma. “Además — añade — parece que hay
cierta presión por compartir imágenes en las que todos
[20] ofrecemos la mejor de nuestras caras ocultando problemas
para cuya solución es preciso recurrir al contacto personal
con los amigos, pero también con la familia o profesores”.
    Este excesivo interés por la popularidad en las redes
también preocupa a Paula. “A veces hay cierta obsesión
[25] por conseguir likes porque casi se ha convertido en una vía
para conseguir la integración en el grupo. Eso lleva a que,
en ocasiones, no disfrutemos de los momentos que vivimos
y no son fotografiables y busquemos siempre situaciones y
escenarios atractivos que podamos compartir en las redes
[30] sociales con ciertas posibilidades de conseguir un me
gusta
”, explica.
    Diego Martínez, estudiante de 19 años de edad, cree
que, como todo en la vida, “el tiempo hace que vayamos
utilizando mejor las redes sociales, racionalizando su uso y
[35] situándolas en el lugar adecuado en nuestras vidas”.
    Cree esencial que “los adultos acompañen en este
proceso a los más jóvenes cuando se introducen en el uso
de las redes sociales”. “De la misma manera que padres y
educadores toman de la mano a sus hijos para enseñarles a
[40] cruzar la carretera, deben estar dispuestos a estar a su lado
cuando cruzan del mundo offline al mundo digital”.
    Desde luego, rechazar, demonizar o incluso prohibir
el uso de las redes sociales entre los jóvenes no puede ser
la solución para evitar los riesgos de un mal uso, concluye
[45] Luis Alfonso.

Internet: www.nobbot.com (con adaptaciones).

 

Con relación al texto anterior, juzgue lo siguiente ítem 

Algunos adolescentes consideran las redes sociales como un método de inclusión social.

a

Certo

b

Errado

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Resposta
A
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