A membrana plasmática, também denominada membrana celular ou plasmalema é a estrutura que delimita todas as células vivas, tanto as procarióticas como as eucarióticas.
A seguir está representado, esquematicamente, o modelo sugerido por dois pesquisadores, Singer e Nicholson, para a constituição da membrana plasmática, denominado Modelo Mosaico Fluido.
Fonte: http://biologiacesaresezar.editorasaraiva.com.br (Adaptada)
Acerca do tema, é correto afirmar:
A membrana celular apresenta três funções principais: revestimento, proteção e permeabilidade seletiva. Na face externa da membrana plasmática dos animais encontramos o glicocálix que, entre outras funções, e responsável pelo reconhecimento celular, sendo, por isso, de grande importância em transplantes.
Segundo o Modelo Mosaico Fluido, a membrana celular é formada basicamente por uma bicamada Iipídica e por proteínas. A bicamada lipídica é constituída por fosfolipídios, colesterol e glicoIipídios. Os fosfolipídios são os lipídios mais abundantes, constituídos de “caudas” polares (hidrofílica) e por ácidos graxos “cabeça” apolar (hidrofóbica).
Como a membrana plasmática representa a superfície das células, muitas vezes necessita de adaptações especiais, denominadas especializações da membrana. Entre essas especializações, encontram-se as microvilosidades, cuja função é aumentar a superfície de contato com o meio externo, possibilitando a adesão entre as células. São encontradas no epitélio do intestino delgado humano.
A capacidade de uma membrana de ser atravessada por algumas substâncias e não por outras define sua permeabilidade. A passagem de substâncias através das membranas celulares envolve vários mecanismos, como o transporte ativo, onde algumas substâncias podem atravessar a membrana plasmática de forma espontânea, sem gasto de energia, e o transporte passivo, onde ocorre o gasto de energia (ATP).