A melhoria da qualidade de vida e o crescente avanço da medicina têm aumentado, consideravelmente, a expectativa de vida da população. Recente estudo demonstrou o aumento de doenças relacionadas a problemas ósseos e inflamatórios de articulações em pessoas com idade superior a 50 anos, que, para terem suas funções reestabelecidas, necessitam substituir o osso ou tecido danificado por um biomaterial.
Biomateriais são substâncias ou misturas, de origem sintética ou natural, utilizadas em sistemas biológicos para restaurar funções comprometidas por processos degenerativos ou traumatismos, em forma de implantes, aparelhos ou sistemas.
Assim, o conhecimento dos materiais e as respectivas propriedades são fundamentais para direcionar a aplicação de um determinado biomaterial, considerando suas compatibilidades física, mecânica e biológica. Dentre os biomateriais metálicos, as ligas de titânio, com composição e condições de processabilidade variadas, vêm sendo muito estudadas. Duas das principais ligas de titânio, usadas em biomateriais, são a liga Ti-Al-V e a Ti-Nb-Zr.
Disponível em http://engenheirodemateriais.com.br. Acesso em: 23/07/2017 (adaptado).
A respeito das ligas metálicas e dos metais envolvidos nas ligas de titânio, é correto afirmar:
Na obtenção das ligas metálicas, ocorre um processo de vaporização e condensação dos metais que as compõem.
Dos cinco metais que compõem as duas ligas metálicas, citadas no texto, o nióbio é o que apresenta a maior densidade atômica.
Dos cinco metais que compõem as duas ligas metálicas, citadas no texto, o alumínio é o que apresenta a maior energia de ionização.
As forças eletrostáticas que unem os átomos de titânio, alumínio e vanádio, na liga metálica, são resultantes de interações dipolo-dipolo.
As ligas metálicas são constituídas pelas moléculas dos elementos em posições ordenadas com os elétrons de valência, movimentando-se por toda a estrutura metálica.