A malária ou paludismo é uma doença infecciosa causada pelo Plasmodium falciparum, um protozoário, cujo vetor é o mosquito anofelino, Anopheles, de hábitos parecidos aos de pernilongos. Na África e na Amazônia, a enfermidade é responsável pela maioria dos casos fatais. Os principais sintomas são febre alta e calafrios alternados com ondas de calor e sudorese, além de dores de cabeça e no corpo. No tratamento da enfermidade, são utilizados derivados da quinina e antibióticos, no entanto a quinina é ainda bastante eficiente. O alcaloide, de fórmula molecular C20H24O2N2, é da classe dos quinolínicos, de sabor amargo e propriedades antitérmica, analgésica e antimalária. Ao reagir com solução de ácido sulfúrico, H2SO4, a quinina é transformada no respectivo sulfato, denominado de quinino, que é usado no refrigerante água tônica, como flavorizante.
Considerando-se essas informações relacionadas à malária e ao quinino usado no tratamento da doença, além de outros aspectos, é correto afirmar
Os grupos funcionais das classes das aminas e dos álcoois estão situados no mesmo plano da representação espacial da estrutura da quinina.
Após a reação química com uma solução aquosa de ácido sulfúrico, surge, na estrutura molecular do alcaloide, uma carga positiva em cada átomo de nitrogênio, aceptor de próton.
O sabor amargo da quinina e do quinino são propriedades organolépticas utilizados na identificação de substâncias químicas.
A redução significativa, da densidade populacional humana e de mosquito e da elevada taxa de transmissão entre estes, é irrelevante no desaparecimento do parasita.
A hidrólise do sulfato de quinina produz íons HO-(aq), porque o alcaloide é uma base forte