A maioria dos habitantes de Feira de Santana, que aí chegara depois de 1872, era de origem africana. A maior parte dessa gente provinha das zonas pioneiras da escravatura do Recôncavo. Nenhuma imigração significativa de negros ocorrera para a Bahia, depois da extinção do tráfico de escravos, em 1850. Quase 100% de todos os imigrantes para a Bahia, durante esse período, constituíam-se de europeus, que fixaram residência na cidade ou no Recôncavo. À medida que negros e mulatos trocavam o interior pela costa, eram parcialmente substituídos por indivíduos de origem europeia. Poucos elementos deste grupo haviam migrado para o interior.
(POPPINO, 1968, p. 252).
Componente da região econômica do Paraguaçu, Feira de Santana caracteriza-se, atualmente, por apresentar
maior concentração da população na área rural, onde predomina o trabalho informal.
fortes laços de dependência com a economia da cidade do Salvador, em vista da proximidade geocultural.
uma economia de aglomeração e se constituir um entroncamento para a circulação comercial no Estado.
concentração industrial na exploração da madeira, sendo uma grande exportadora do produto para o extremo sul do Estado.
acúmulo expressivo de capitais na indústria, tornando o município dependente da produção externa de produtos agropecuários.