A leishmaniose é uma doença muito conhecida pelos brasilienses. Depois de 2010, quando seis casos foram detectados em humanos, e muitos cachorros tiveram o diagnóstico confirmado só no Distrito Federal (DF), a cidade inteira aprendeu e não esqueceu mais o nome do distúrbio.
Em 2016, segundo a Secretaria de Saúde do DF, 408 casos em cães foram confirmados. Nos três primeiros meses de 2017, 60 animais tiveram o exame positivo. Na falta de tratamento, o procedimento padrão era a eutanásia. Os ministérios da Agricultura e da Saúde, inclusive, proibiam o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina com produtos feitos para o uso humano. Em outubro de 2016, foi aprovado o primeiro tratamento específico para cães, os quais, agora, dispõem de uma opção. O Milteforan, da Empresa Virbac, está à venda desde então. “O remédio tem como princípio ativo a miltefosina (vide estrutura química acima), que atua na membrana do parasita, ocasionando sua morte e evitando sua replicação. Além disso, a substância também funciona como imunomodulador, proporcionando ao animal em tratamento a resposta imune desejada para o controle da doença”, explica Larissa Benetolo, veterinária e promotora técnica de prescrição da Virbac. Ela conta ainda que, além da melhora clínica dos cães doentes, a carga de parasitas dos animais é diminuída consideravelmente, bloqueando a transmissão.
Disponível em: < http://www.metropoles.com/vida-e-estilo/bem-estar/saude-bem-estar/novo-remedio-para-tratamento-de-leishmaniose-ja-estadisponivel>. Disponível em: <http://www.wikiwand.com/es/Miltefosina>. Acesso em: 23 ago. 17. (Parcial e adaptado.)
Em relação à molécula da miltefosina, é correto afirmar que
apresenta apenas átomos de carbono com hibridização sp3 .
apresenta apenas átomos de carbono secundários.
tem cadeia carbônica fechada e insaturada.
tem três radicais arila ligados a um átomo de nitrogênio tetravalente.
apresenta um átomo de fósforo com geometria trigonal.