A integração da União Europeia começou oficialmente em 1957 e durante décadas houve um movimento contínuo de ampliação das liberdades de circulação de riquezas. A imagem abaixo aponta um fato importante desse período: a entrada em vigor do Acordo Schengen. Nos últimos anos, no entanto, o bloco vem enfrentando dificuldades que sinalizam a possibilidade de retrocessos.
2016
A Alemanha e outros países da União Europeia estenderam por mais três meses o controle em suas fronteiras. Além da Alemanha, também Áustria, Dinamarca, Suécia e Noruega (que não faz parte da UE) vão continuar com o controle temporário de suas fronteiras, após o aval do Conselho Europeu. Todos esses países fazem parte da zona de livre-circulação prevista no Acordo Schengen.
Adaptado de g1.globo.com.
Considerando os eventos ocorridos nesse continente nos últimos cinco anos, a explicação para a mudança exposta na notícia é a necessidade de controle dos fluxos de:
capitais
serviços
pessoas
mercadorias
Para responder a essa questão, é necessário compreender o contexto do Acordo Schengen e os eventos recentes que afetaram a União Europeia. O Acordo Schengen permite a livre circulação de pessoas entre os países signatários, mas devido a eventos como a crise migratória e ameaças terroristas, alguns países sentiram a necessidade de reintroduzir controles temporários em suas fronteiras.
Concentre-se na principal função do Acordo Schengen e nos desafios atuais enfrentados pela União Europeia.
Pense em eventos recentes que poderiam levar os países a querer controlar suas fronteiras.
Reflita sobre as razões pelas quais um país reintroduziria controles de fronteira, apesar de acordos de livre circulação.
Confundir a livre circulação de pessoas com a de bens ou serviços.
O Acordo Schengen é um tratado que aboliu as fronteiras internas da União Europeia para a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais. No entanto, em situações excepcionais, como ameaças à segurança pública e ordem, pode haver a reintrodução de controles nas fronteiras internas.