A independência dos Estados Unidos, a Revolução Francesa e as transformações provocadas pela Revolução Industrial tiveram enorme reflexo no continente americano.
À medida que os interesses econômicos da elite criolla (brancos nascidos na América) iam sendo cada vez mais pisoteados pela administração colonial, um fosso maior ia se abrindo e a ruptura tornou-se inevitável.
A elite europeia, ou descendente, temia as massas nativas e suas revoltas.
(Renato Mocellin e Rosiane de Camargo. História em debate, 2010. Adaptado.)
Essa “ruptura” foi caracterizada
pela extensão dos direitos sociais aos indígenas e mestiços, por influência da fase radical da Revolução Francesa.
pelo conservadorismo das camadas dominantes, a fim de evitar mudanças que prejudicassem seus privilégios.
pela união dos vice-reinos em um único movimento de independência, seguindo o modelo federativo norte-americano.
pela revogação das medidas mercantilistas e pela subordinação política a uma nova metrópole, a Inglaterra.
pelo interesse dos ingleses, que apoiavam o monopólio espanhol na América para ampliar o mercado consumidor.