A imposição oficial de Duque de Caxias como Patrono do Exército, em 1923, deu início ao declínio do culto ao general Osório. Durante a década de 1930, prosseguiram as comemorações da Batalha de Tuiuti na forma usual, com Osório no centro das atenções. Mas, na década seguinte, Osório já aparece, na prática, “rebaixado” da posição de maior soldado brasileiro para a posição subordinada, embora ainda honrosa, de patrono de uma das Armas do Exército, a Cavalaria.
Adaptado de CASTRO, Celso. A invenção do Exército brasileiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.
A crescente valorização da figura do Duque de Caxias, em substituição ao general Osório, no período abordado, está relacionada ao esforço para superar a seguinte conjuntura interna ao Exército brasileiro:
hierarquização estimulada pelo autoritarismo
fragmentação provocada pelo socialismo
divisão ampliada pelo tenentismo
adesão inspirada pelo nazifascismo