EBMSP 2022/1
A imagem ilustra um experimento realizado com um tipo de bactéria – Pseudomonas fluorecens – que apresenta, originalmente, o mesmo conjunto gênico entre os indivíduos que são replicados em vários meios de cultura.
Depois de algumas gerações, nos frascos, sob agitação, os tipos morfológicos permaneceram, basicamente, os mesmos. Já nos frascos estáticos, dois novos tipos morfológicos evoluíram a partir do tipo original, sendo que, cada novo tipo estava adaptado a um ambiente local diferente. A análise genética revelou a existência de alterações múltiplas nos dois grupos originais, contudo, estas alterações permaneceram de forma predominante nos tipos das culturas mantidas estáticas.
Com base nas informações fornecidas e no conhecimento em relação à evolução biológica, é correto afirmar:
A análise molecular revelou que as mesmas mutações genéticas podem ter ocorrido nas culturas em estudo, mas persistiram nas culturas estáticas porque os fenótipos produzidos eram vantajosos nas condições de ambiente heterogêneo.
Em ambientes homogêneos, os tipos morfológicos gerados tendem a se diversificar de forma intensa, ao longo do tempo, como consequência da diferenciação gerada pelas múltiplas mutações em seu material genético.
A agitação provocada em metade das culturas pesquisadas induziu uma maior taxa de mutações no material genético das bactérias em estudo, justificando a grande diversidade estabelecida neste grupo.
Nos frascos estáticos, ocorreu um processo de especiação alopátrica, fruto da separação mecânica produzida pela agitação das culturas, e justifica o estabelecimento de dois novos tipos morfológicos.
A seleção natural não preservou os novos tipos morfológicos, gerados nas culturas em frascos estáticos, pelo fato de não serem capazes de competir com sucesso nestes ambientes homogêneos.
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