A história da república romana, por mais de dois séculos após a sua fundação, consistiu quase totalmente em guerras. Dentre as mudanças que se seguiram à destruição da Monarquia, merece destaque corretamente:
Com a revolução que derrubou a Monarquia o rei foi substituído por dois cônsules eleitos, ao mesmo tempo em que o senado foi investido do controle sobre os fundos públicos e do veto aos atos da Assembleia.
Com o advento da República, eclodiram os conflitos entre patrícios e plebeus, sendo os primeiros pequenos agricultores, artífices e comerciantes, e os segundos descendentes dos antigos chefes de clãs da época da Monarquia.
Na luta entre patrícios e plebeus, a primeira vitória dos plebeus foi com a publicação da Lei das Doze Tábuas que davam plenos poderes aos plebeus em detrimento dos poderes dos patrícios.
Em 362 a. C. foi eleito o primeiro Cônsul patrício, por conta das lutas entre patrícios e plebeus e a vitória dos patrícios.
A vitória final dos patrícios se deu com a aprovação da Lei Hortência, de 287 a. C., quando ficou estabelecido que as decisões da Assembleia se tornavam obrigatórias para todo o povo com ou sem a aprovação do Senado.